Polêmicas pelo Corinthians
Roberto Carlos assinou com o Corinthians no final de 2009 para disputar a temporada de 2010 pelo clube, o ano do centenário e chegou com polêmicas com a torcida logo na primeira entrevista pelo novo clube.
A coletiva ia muito bem com Roberto Carlos dizendo que o Corinthians seria o clube que ele gostaria de encerrar a carreira, fazendo elogios à torcida mas quando perguntado sobre o Mundial de 2000 em que o Corinthians foi campeão, tirando o Real Madrid na semifinal, Roberto Carlos minimizou, “Era um Mundialito. Mas, sinceramente, muitos jogadores do nosso time ficavam acordados até as 5h, 6h. O pessoal não dormiu, muitos vieram a passeio. Além do mais, os times europeus enfrentaram um calor enorme. O pessoal do Manchester United, então, lá no Rio, ficava só na piscina.” Irritando parte da torcida corintiana.
Em 2011 o Corinthians viajou para a Colômbia enfrentar o Tolima pela segunda partida da pré-Libertadores. Roberto Carlos havia sido poupado pelo segundo fim de semana consecutivo para estar 100% na partida mais importante do ano até então. O treinador do Corinthians na época, Tite, preferiu escalar Fábio Santos do que o experiente lateral de três Copas do Mundo. Apesar de nem ter entrado em campo naquela derrota, Roberto Carlos ficou muito marcado, com fama de “pipoqueiro”, e de que teria sentido a pressão de entrar em campo.
Depois dessa derrota o clima ficou péssimo no clube. Torcida protestando no CT, quebrando vidro do carro de jogadores, Ronaldo anunciando a aposentadoria e o próximo jogo sendo o clássico contra o Palmeiras. Roberto Carlos não atuou no clássico que o Corinthians venceu(acalmando a torcida) e nem nos outros dois próximos jogos do Campeonato Paulista. O jogador alegou, no início, que não esteve em campo por um desconforto muscular. Logo depois já insinuou não estar jogando por estar se sentindo ameaçado e supostamente estar sendo perseguido por motos, “Estou repensando algumas coisas, estruturando minha segurança. Estou sendo muito ameaçado por telefone e minha família também. Até motos estão perseguindo meu carro nas ruas. Isso está passando dos limites. O Fabiano (Farah, agente) está voltando do exterior no início da próxima semana. Se ele vier com alguma coisa boa, eu devo aceitar. Não vou para outro clube brasileiro, mas fora é outra situação. Vou analisar o que é melhor para mim. Posso ir embora, sim.”
Depois de uma semana o experiente lateral deixaria o clube que prometeu se aposentar para jogar no Anzhi da Rússia.